Não
sei se voltarás
sei
que te espero.
Chegues
quando chegares,
ainda
estarei de pé, mesmo sem dia,
mesmo
que seja noite, ainda estarei de pé.
A
gente sempre fica acordado
nessa
agonia,
à
espera de um amor que acabou sendo fé...
Chegues
quando chegares,
se
houver tempo, colheremos ainda frutos, como ontem,
a
sós;
se
for tarde demais, nos deitaremos à sombra e
perguntaremos
por nós...
(
Poesia de JG de Araujo Jorge - extraído do livro
De
mãos dadas- 2ª edição 1966 )
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